É eterno,

Um sábado de vento gelado e tempo chuvoso. Um dia especial para os namorados, 12 de junho, não era especial para mim, não pense que era por não ter um namorado que me sentia assim. Era por ter um amor, e desse amor não poder viver. 

 Deitada em minha cama com o meu fone do MP4 no ouvido, escutava a seguinte frase, que fazia o maior sentido naquele momento: “Por onde quer que eu vá vou te levar para sempre”.

 Meu coração acelerava e as lágrimas surtiam sem o menor receio, o meu grande amor estava morto e não importa o quanto isso me fuzilava, sabia que o levaria comigo pra sempre, e tenho certeza que o nosso amor é como o vento, não posso ver, mas posso sentir. Posso sentir, e sei que o que é mais desesperador e sufocante, é que mesmo com a morte, minha alma jamais deixará de te pertencer.

 Escreverei num caderno a nossa história e lerei cada capítulo incansavelmente, quem sabe assim eu possa aprender um pouco mais sobre o amor verdadeiro.

 E volatizando todo o aprendizado eu quero ter a certeza que não sei mais nada e começar tudo outra vez. Aprender a eternizar, é isso que preciso.     

 É impossível tentar falar pelos dedos de quem transpira um amor verdadeiro.

Pauta para a 2° segunda edição conto/história do bloínquês, com o tema: "O nosso amor e como o vento, não posso ver, mas posso sentir."

Pauta para a 21° edição musical do bloínquês, com o tema: "Por onde quer que eu vá vou te levar para sempre".